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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Incêndio na Chapada Diamantina pode ter acabado com espécies raras de plantas

        Vinte municípios baianos decretaram estado de emergência. Estiagem de sete meses agravou situação das queimadas.
        Na Bahia, a falta de chuva e, muito provavelmente, a ação do homem provocaram o pior desastre ecológico dos últimos 20 anos na Chapada Diamantina, 20 municípios estavam em estado de emergência. A Chapada Diamantina ardeu sobre uma densa cortina de fumaça. Foram dezenas de queimadas, muitas em lugares inacessíveis. Os primeiros focos de incêndio surgiram em agosto e, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram provocados por garimpeiros ou caçadores.
       A estiagem de sete meses agravou a situação. Cerca de 300 bombeiros e voluntários trabalharam no combate ao fogo.Quatro aviões pequenos e um Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB)  jogaram água misturada a um produto químico nos focos, na tentativa de retardar o avanço do fogo. Do helicóptero, a água atingiu lugares onde o homem não consegue entrar.
      Por onde se olhava, nas encostas e no alto dos morros, o que se notava eram as marcas da devastação causada pelo fogo. O Ibama calcula que pelo menos metade do Parque Nacional da Chapada Diamantina virou cinzas e carvão. Os ambientalistas temem que espécies raras de plantas e flores tenham desaparecido para sempre.

       Os arbustos e árvores maiores vão levar de cinco a 15 anos para devolver à Chapada o verde e o colorido da mata nativa.

fonte: http://g1.globo.com

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