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terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Animalia
O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos pluricelulares, heterotróficos, cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais.
A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se à medida que tornam-se maduros e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogeniaembriões.
O estudo científico dos animais é chamado zoologia, que tradicionalmente estudava, não só os seres vivos com as características descritas acima, mas também os protozoários. Como resultado de estudos filogéneticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.
Coloquialmente, o termo "animal" é frequentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários. A palavra "animal" é derivada do latim anima, no sentido de fôlego vital, e entrou na língua portuguesa através da palavra animalis. Animalia é seu plural.
fonte: google e links afiliados
A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se à medida que tornam-se maduros e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogeniaembriões.
O estudo científico dos animais é chamado zoologia, que tradicionalmente estudava, não só os seres vivos com as características descritas acima, mas também os protozoários. Como resultado de estudos filogéneticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.
Coloquialmente, o termo "animal" é frequentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários. A palavra "animal" é derivada do latim anima, no sentido de fôlego vital, e entrou na língua portuguesa através da palavra animalis. Animalia é seu plural.
fonte: google e links afiliados
Reino Monera
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
- na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
- agentes que provocam doença no homem;
- em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
- no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
- em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
Estrutura das bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).
Reino Protista
Os protistas são as algas unicelulares e os protozoários. A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. Alguns protozoários, como certas amebas, têm envoltórios protetores, as tecas. Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica. Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas. Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.
Segundo a classificação do mundo vivo em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos.
Protozoários são seres microscópicos, eucariontes e unicelulares. Quando dividimos os seres vivos em Animais e Vegetais, os protozoários são estudados no Reino Animal e os fitoflagelados – que são protozoários – são estudados no Reino Vegetal. Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares.
Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas
Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.
Muitos protozoários apresentam orgânulos especializados em determinadas funções, daí serem funcionalmente, semelhantes aos órgãos. Suas células, no entanto, podem ser consideradas “pouco especializadas”, já que realizam, sozinhas, todas as funções vitais dos organismos mais complexos, como locomoção, obtenção do alimento, digestão, excreção, reprodução. Nos seres pluricelulares, há divisão de trabalho e as células tornaram-se muito especializadas, podendo até perder certas capacidades como digestão, reprodução e locomoção.
A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas) e foraminíferos. Há estruturas de sustentação, como raios de sulfato de estrôncio, carapaças calcáreas ou eixos protéicos internos, os axóstilos, como em muitos flagelados.O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.
Digestão:
Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos digestivos.As partículas alimentares são englobadas por pseudópodos ou penetram por uma abertura pré-existente na membrana, o citóstoma. Já no interior da célula ocorre digestão, e os resíduos sólidos não digeridos são expelidos em qualquer ponto da periferia, por extrusão do vacúolo, ou num ponto determinado da membrana, o citopígio ou citoprocto.
Respiração:
A troca de gases respiratórios se processa em toda a superfície celular.
Excreção:
Os produtos solúveis de excreção podem ser eliminados em toda a superfície da célula. Nos protozoários de água doce há um vacúolo contrátil, que recolhe o excesso de água absorvido pela célula, expulsando-a de tempos em tempos por uma contração brusca. O vacúolo é portanto osmorregulador.
Plâncton:
Corresponde a um conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes. No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:
fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta.
Zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.
Classificação:
A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.
Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro filos:
Rizópodes ou Sacorníceos:
São marinhos, de água doce ou parasitas. Têm um ou mais núcleos, vacúolos digestivos e vacúolos contráteis (apenas nos de água doce).
São amebas (“nus”); radiolários e foraminíferos (têm carapaças com formas bastante vistosas, feitas de calcário ou de sílica - importantes indicadores da existência de jazidas de petróleo).
Os Rizópodes caracterizam-se por apresentarem pseudópodes como estrutura de locomoção e captura de alimentos.
Podem ser de vida livre ou parasitas (Entamoeba histolytica).
As amebas de vida livre que vivem em água doce apresentam vacúolo contrátil ou pulsátil para osmorregulação, eliminando o excesso de água que vai entrando no seu citoplasma (hipertônico), vindo do ambiente mais diluído (hipotônico).
Em condições desfavoráveis, por exemplo sujeita à desidratação, a Entamoeba produz formas de resistência, os cistos, com quatro núcleos no seu interior (partição múltipla).
A reprodução assexuada é por bipartição simples ou cissiparidade.
Dentre as amebas é importante a Entamoeba histolytica, que parasita o intestino humano, causando a disenteria amebiana ou amebíase.
Flagelados:
Existem flagelados de vida livre (Euglena – possuem clorofila e realizam fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos (Trichonympha, no intestino de cupins – fornecem a enzima celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi). Nos coanoflagelados, há uma espécie de colarinho que serve para a captura de partículas alimentares; têm estrutura muito semelhante aos coanócitos, células típicas das esponjas.
Classificação:
A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.
Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro filos:
Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas.
A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.Por exemplo, em Trypanosoma:
Podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Este filo tem muitos importantes parasitas humanos:
- Leishmania braziliensis, Causa a leishmaniose tegumentar.
- Trypanosoma cruzi. Causa a doença de Chagas.
- Giardia lamblia. Causa a giardíase (intestinal).
- Trichomonas vaginalis. Causa a tricomoníase (no aparelho genital).
Esporozoários:
Não possuem orgânulos para locomoção.
São todos parasitas e apresentam um tipo de reprodução assexuada especial chamada de esporulação: uma célula divide seu núcleo numerosas vezes; depois, cada núcleo com um pouco de citoplasma é isolado por uma membrana, formando assim vários esporos a partir de uma célula.
No ciclo vital apresentam alternância de reprodução assexuada e sexuada.
O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies causadoras da malária. é importante também o Toxoplasma gondii, causador da doença toxoplasmose, de grande seriedade em mulheres grávidas até o terceiro mês.
Ciliados:
É o grupo mais altamente especializado. Apresentam cílios, cirros e membranelas. Estas duas últimas estruturas resultam da concrescência de muitos cílios. Entre eles estão os protozoários “gigantes” como os paramécios (Paramecium) muito usados em estudos; aqui estão os protozoários de organização mais complexa. A maioria é de vida livre.
Além de orgânulos especializados, possuem dois núcleos: macronúcleo (funções vegetativas) e micronúcleo (funções genéticas: hereditariedade e reprodução); apresentam extremidades anterior e posterior; na membrana, a entrada do alimento se dá pelo citóstoma e a saída de resíduos pelo citopígio (= citoprocto).
O Balantidium coli é a única espécie ciliada parasita do homem (intestino).
A reprodução sexuada por conjugação consiste no pareamento de dois paramécios, com fusão das membranas e em seguida troca de material genético dos micronúcleos. Depois os paramécios se separam e se reproduzem assexuadamente por cissiparidade.
Segundo a classificação do mundo vivo em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos.
Protozoários são seres microscópicos, eucariontes e unicelulares. Quando dividimos os seres vivos em Animais e Vegetais, os protozoários são estudados no Reino Animal e os fitoflagelados – que são protozoários – são estudados no Reino Vegetal. Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares.
Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas
Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.
Muitos protozoários apresentam orgânulos especializados em determinadas funções, daí serem funcionalmente, semelhantes aos órgãos. Suas células, no entanto, podem ser consideradas “pouco especializadas”, já que realizam, sozinhas, todas as funções vitais dos organismos mais complexos, como locomoção, obtenção do alimento, digestão, excreção, reprodução. Nos seres pluricelulares, há divisão de trabalho e as células tornaram-se muito especializadas, podendo até perder certas capacidades como digestão, reprodução e locomoção.
A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas) e foraminíferos. Há estruturas de sustentação, como raios de sulfato de estrôncio, carapaças calcáreas ou eixos protéicos internos, os axóstilos, como em muitos flagelados.O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.
Digestão:
Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos digestivos.As partículas alimentares são englobadas por pseudópodos ou penetram por uma abertura pré-existente na membrana, o citóstoma. Já no interior da célula ocorre digestão, e os resíduos sólidos não digeridos são expelidos em qualquer ponto da periferia, por extrusão do vacúolo, ou num ponto determinado da membrana, o citopígio ou citoprocto.
Respiração:
A troca de gases respiratórios se processa em toda a superfície celular.
Excreção:
Os produtos solúveis de excreção podem ser eliminados em toda a superfície da célula. Nos protozoários de água doce há um vacúolo contrátil, que recolhe o excesso de água absorvido pela célula, expulsando-a de tempos em tempos por uma contração brusca. O vacúolo é portanto osmorregulador.
Plâncton:
Corresponde a um conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes. No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:
fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta.
Zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.
Classificação:
A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.
Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro filos:
Rizópodes ou Sacorníceos:
São marinhos, de água doce ou parasitas. Têm um ou mais núcleos, vacúolos digestivos e vacúolos contráteis (apenas nos de água doce).
São amebas (“nus”); radiolários e foraminíferos (têm carapaças com formas bastante vistosas, feitas de calcário ou de sílica - importantes indicadores da existência de jazidas de petróleo).
Os Rizópodes caracterizam-se por apresentarem pseudópodes como estrutura de locomoção e captura de alimentos.
Podem ser de vida livre ou parasitas (Entamoeba histolytica).
As amebas de vida livre que vivem em água doce apresentam vacúolo contrátil ou pulsátil para osmorregulação, eliminando o excesso de água que vai entrando no seu citoplasma (hipertônico), vindo do ambiente mais diluído (hipotônico).
Em condições desfavoráveis, por exemplo sujeita à desidratação, a Entamoeba produz formas de resistência, os cistos, com quatro núcleos no seu interior (partição múltipla).
A reprodução assexuada é por bipartição simples ou cissiparidade.
Dentre as amebas é importante a Entamoeba histolytica, que parasita o intestino humano, causando a disenteria amebiana ou amebíase.
Flagelados:
Existem flagelados de vida livre (Euglena – possuem clorofila e realizam fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos (Trichonympha, no intestino de cupins – fornecem a enzima celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi). Nos coanoflagelados, há uma espécie de colarinho que serve para a captura de partículas alimentares; têm estrutura muito semelhante aos coanócitos, células típicas das esponjas.
Classificação:
A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.
Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro filos:
Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas.
A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.Por exemplo, em Trypanosoma:
Podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Este filo tem muitos importantes parasitas humanos:
- Leishmania braziliensis, Causa a leishmaniose tegumentar.
- Trypanosoma cruzi. Causa a doença de Chagas.
- Giardia lamblia. Causa a giardíase (intestinal).
- Trichomonas vaginalis. Causa a tricomoníase (no aparelho genital).
Esporozoários:
Não possuem orgânulos para locomoção.
São todos parasitas e apresentam um tipo de reprodução assexuada especial chamada de esporulação: uma célula divide seu núcleo numerosas vezes; depois, cada núcleo com um pouco de citoplasma é isolado por uma membrana, formando assim vários esporos a partir de uma célula.
No ciclo vital apresentam alternância de reprodução assexuada e sexuada.
O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies causadoras da malária. é importante também o Toxoplasma gondii, causador da doença toxoplasmose, de grande seriedade em mulheres grávidas até o terceiro mês.
Ciliados:
É o grupo mais altamente especializado. Apresentam cílios, cirros e membranelas. Estas duas últimas estruturas resultam da concrescência de muitos cílios. Entre eles estão os protozoários “gigantes” como os paramécios (Paramecium) muito usados em estudos; aqui estão os protozoários de organização mais complexa. A maioria é de vida livre.
Além de orgânulos especializados, possuem dois núcleos: macronúcleo (funções vegetativas) e micronúcleo (funções genéticas: hereditariedade e reprodução); apresentam extremidades anterior e posterior; na membrana, a entrada do alimento se dá pelo citóstoma e a saída de resíduos pelo citopígio (= citoprocto).
O Balantidium coli é a única espécie ciliada parasita do homem (intestino).
A reprodução sexuada por conjugação consiste no pareamento de dois paramécios, com fusão das membranas e em seguida troca de material genético dos micronúcleos. Depois os paramécios se separam e se reproduzem assexuadamente por cissiparidade.
Reino Plantae
As plantas são seres eucariontes, fotossintéticos, multicelulares e diferenciam-se dos animais em relação ao modo autotrófico de vida.
O ramo da Biologia que estuda as plantas é a Botânica.
As plantas surgiram de um grupo ancestral de algas verdes, pois possuem características relacionadas, como a parede celular constituída de celulose e a presença de clorofilas “a” e “b” em seus cloroplastos.
A evolução das plantas estabelece diferença em relação à evolução dos animais, por não levar a formação de músculos, de sistema nervoso, de órgãos dos sentidos e de corpo compacto, já que não dependem do movimento para absorver seus nutrientes.
Algumas características foram conservadas por seleção natural, durante a passagem evolutiva das algas verdes para as plantas, devido à adaptação no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas. Dentre essas características, duas de grande importância:
• camada de células estéreis abrangendo e protegendo os gametângios; camada que não aparece nos gametângios de algas.
• retenção do zigoto e dos estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, concedendo abrigo ao embrião.
As plantas são divididas em dois grandes grupos:
• criptógamas (cripto-escondido; gamae-gametas): para denominar plantas com estrutura reprodutora pouco visível. Exemplos: musgos e samambaias;
• fanerógramas (fanero-visível): plantas com estruturas reprodutoras bem visíveis. Exemplos: pinheiros, mangueiras, rosas e coqueiros.
As criptógamas são divididas em dois grandes grupos:
• briófitas: criptógamas que não possuem vasos especializados para o transporte de seiva; são plantas de pequeno porte.
• pteridófitas: criptógamas que possuem vasos que conduz a seiva.
As fanerógamas são dividas em gimnospermas (possuem sementes, mas não formam frutos); angiospermas (possuem sementes abrigadas no interior de frutos).
O ramo da Biologia que estuda as plantas é a Botânica.
As plantas surgiram de um grupo ancestral de algas verdes, pois possuem características relacionadas, como a parede celular constituída de celulose e a presença de clorofilas “a” e “b” em seus cloroplastos.
A evolução das plantas estabelece diferença em relação à evolução dos animais, por não levar a formação de músculos, de sistema nervoso, de órgãos dos sentidos e de corpo compacto, já que não dependem do movimento para absorver seus nutrientes.
Algumas características foram conservadas por seleção natural, durante a passagem evolutiva das algas verdes para as plantas, devido à adaptação no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas. Dentre essas características, duas de grande importância:
• camada de células estéreis abrangendo e protegendo os gametângios; camada que não aparece nos gametângios de algas.
• retenção do zigoto e dos estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, concedendo abrigo ao embrião.
• criptógamas (cripto-escondido; gamae-gametas): para denominar plantas com estrutura reprodutora pouco visível. Exemplos: musgos e samambaias;
• fanerógramas (fanero-visível): plantas com estruturas reprodutoras bem visíveis. Exemplos: pinheiros, mangueiras, rosas e coqueiros.
As criptógamas são divididas em dois grandes grupos:
• pteridófitas: criptógamas que possuem vasos que conduz a seiva.
As fanerógamas são dividas em gimnospermas (possuem sementes, mas não formam frutos); angiospermas (possuem sementes abrigadas no interior de frutos).
Fungos
Também são encontrados fungos (cogumelos) bioluminescentes, entretanto, poucos estudos sobre o assuntos foram realizados e pouco se sabe a respeito. O que se sabe é que é um sistema completamente diferente e surgiu independentemente do sistema dos insetos.
O reino dos fungos, com mais de um milhão e meio de espécies, algumas delas microscópicas, é ainda quase desconhecido pela ciência. Apesar do pouco conhecimento que se tem sobre os fungos, reconhece-se que entre eles há muitos que já se tornaram imprescindíveis para a saúde humana, uma vez que comtribuem de forma decisiva para a preservação da diversidade biológica do nosso planeta. Os fungos atuam em nossa vida de inúmeras maneiras. No pão, por exemplo, eles agem como fermento biológico. A rápida multiplicação do fungo produz minúsculas bolhas de gás carbônico, fazendo com que a massa cresça.
Insetos
Os insetos constituem a classe mais rica em espécies bioluminescentes. A maioria destas é encontrada no Ordem Coleoptera, os famosos besouros. Algumas espécies bioluminescentes são também encontradas na ordem Diptera, popularmente conhecidos pelos mosquitos, especificamente dentro da família Mycetophilidae.
- Vagalumes verdadeiros (Família Lampyridae)
- Trenzinhos ou Fengodídeos (Família Phengodidae)
Dípteros (mosquitos das cavernas)
Coleópteros Bioluminescentes (vagalumes e outros besouros)
Somente no Brasil foram descritas cerca de 500 espécies, o que corresponde a aproximadamente 25% da biodiversidade terrestre. Entretanto estima-se que um número muito maior ainda esteja para ser descrito.
Entre esses, os besouros bioluminescentes mais populares são:
- Vagalumes verdadeiros (Família Lampyridae)
- Tec-Tec ou elaterídeos (Família Elateridae)
- Trenzinhos ou Fengodídeos (Família Phengodidae)
fonte: http://biolum.incubadora
Incêndio na Chapada Diamantina pode ter acabado com espécies raras de plantas
Vinte municípios baianos decretaram estado de emergência. Estiagem de sete meses agravou situação das queimadas.
Na Bahia, a falta de chuva e, muito provavelmente, a ação do homem provocaram o pior desastre ecológico dos últimos 20 anos na Chapada Diamantina, 20 municípios estavam em estado de emergência. A Chapada Diamantina ardeu sobre uma densa cortina de fumaça. Foram dezenas de queimadas, muitas em lugares inacessíveis. Os primeiros focos de incêndio surgiram em agosto e, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram provocados por garimpeiros ou caçadores.
A estiagem de sete meses agravou a situação. Cerca de 300 bombeiros e voluntários trabalharam no combate ao fogo.Quatro aviões pequenos e um Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) jogaram água misturada a um produto químico nos focos, na tentativa de retardar o avanço do fogo. Do helicóptero, a água atingiu lugares onde o homem não consegue entrar.
Por onde se olhava, nas encostas e no alto dos morros, o que se notava eram as marcas da devastação causada pelo fogo. O Ibama calcula que pelo menos metade do Parque Nacional da Chapada Diamantina virou cinzas e carvão. Os ambientalistas temem que espécies raras de plantas e flores tenham desaparecido para sempre.
Os arbustos e árvores maiores vão levar de cinco a 15 anos para devolver à Chapada o verde e o colorido da mata nativa.
fonte: http://g1.globo.com
Na Bahia, a falta de chuva e, muito provavelmente, a ação do homem provocaram o pior desastre ecológico dos últimos 20 anos na Chapada Diamantina, 20 municípios estavam em estado de emergência. A Chapada Diamantina ardeu sobre uma densa cortina de fumaça. Foram dezenas de queimadas, muitas em lugares inacessíveis. Os primeiros focos de incêndio surgiram em agosto e, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram provocados por garimpeiros ou caçadores.
A estiagem de sete meses agravou a situação. Cerca de 300 bombeiros e voluntários trabalharam no combate ao fogo.Quatro aviões pequenos e um Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) jogaram água misturada a um produto químico nos focos, na tentativa de retardar o avanço do fogo. Do helicóptero, a água atingiu lugares onde o homem não consegue entrar.
Por onde se olhava, nas encostas e no alto dos morros, o que se notava eram as marcas da devastação causada pelo fogo. O Ibama calcula que pelo menos metade do Parque Nacional da Chapada Diamantina virou cinzas e carvão. Os ambientalistas temem que espécies raras de plantas e flores tenham desaparecido para sempre.
Os arbustos e árvores maiores vão levar de cinco a 15 anos para devolver à Chapada o verde e o colorido da mata nativa.
fonte: http://g1.globo.com
Segundo estimativas, 150 espécies são extintas no mundo, todos os dias
Apesar de 2010 ser o Ano Internacional da Biodiversidade, não há muito o que comemorar. Pesquisadores estimam que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAF9WxfTSJPLGJnlMJ-JMMa1BTOSgDLNw3o32eW_zZPLI5zHIDP1eaUbKRZZwH8PPAC0_pb9Q8Fham9AeREpdcVpf9GSizZGSCkoH2gYWbXJkH74rF8zPLvtROClkYYOIsYsRKlUL8mABJ/s320/nnnnnn.jpg)
Segundo o secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, Oliver Hillel, o lançamento das atividades pelas Nações Unidas, em Berlim, na Alemanha, e no Brasil, em Curitiba, servem para colocar o tema no foco das discussões. Ele reforça que, junto com a questão das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade é o maior desafio para a humanidade atualmente.
fonte:http://www.anda.jor.br/2010/01/30/segundo-estimativas-150-especies-sao-extintas-no-mundo-todos-os-dias/
Espaço Net
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Segundo o secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, Oliver Hillel, o lançamento das atividades pelas Nações Unidas, em Berlim, na Alemanha, e no Brasil, em Curitiba, servem para colocar o tema no foco das discussões. Ele reforça que, junto com a questão das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade é o maior desafio para a humanidade atualmente.
Por isso, durante este ano, serão promovidas atividades em todo o mundo para conscientizar a população. “Estamos perdendo essa biodiversidade em uma taxa mil vezes maior do que a taxa normal na história da terra. Então, de acordo com as previsões dos cientistas, até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. Hoje esse número é de 36%.”
Hillel faz um alerta sobre a previsão de que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. E lembra que, dos objetivos traçados por vários países em 2002, durante lançamento da Convenção da Biodiversidade, poucos foram cumpridos.
“Um dos que foi cumprido e é bom, porque nos encoraja, é a proteção legal em unidades de conservação de 10% dos ecossistemas da terra. O Brasil, por exemplo, é um líder. Estamos hoje com 16% da nossa terra em todas as categorias de proteção, nas três esferas do governo. O mundo inteiro, em termos de ambiente terrestre, está por volta de 12%.”
O Diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, afirma que, no Brasil, um calendário de eventos deverá ser divulgado esta semana pelo ministério para debater o tema. “É importante, neste ano, ampliar a discussão com a sociedade pra refletir sobre a importância da biodiversidade.”
fonte:http://www.anda.jor.br/2010/01/30/segundo-estimativas-150-especies-sao-extintas-no-mundo-todos-os-dias/
Espaço Net
domingo, 19 de setembro de 2010
Que Coisa estranha!
Galeria fotográfica de animais um tanto estranhos e curioso, uns mais do que os outros. Um pequeno exemplo da diversidade animal que habita nosso planeta.
A compreensão da diversidade animal passa obrigatoriamente pelo entendimento do que é biodiversidade. A extraordinária diversidade da fauna terrestre está clara e diretamente correlacionada à diversidade vegetal, ou seja, quanto menos florestas, menos habitats e por sua vez menos animais. Ainda assim, com o homem destruindo tudo o que vê pela frente, a diversidade é muito grande.
Ano Internacional da Biodiversidade 2010
O Ano Internacional da Biodiversidade, numa iniciativa da ONU, tem como objectivo a tomada de consciência da importância de proteger animais e plantas no meio onde vivem, alertando para o contínuo empobrecimento da biodiversidade.
Define-se Biodiversidade como a variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens, incluindo os ecossistemas terrestres e marinhos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte.
São muitas as ameaças que provocam a degradação e a destruição dos habitats:
. Impacto das alterações climáticas; . Mudanças na utilização dos solos;. Crescimento demográfico e aumento do consumo por habitante;. Poluição do ambiente natural e dos habitats;. A mundialização que não reconhece o valor económico do capital natural.Um estudo mostra que 15 a 37% das espécies poderão extinguir-se até 2050! Há que agir para evitar tal cenário! Não nos podemos esquecer que a natureza fornece os elementos necessários à nossa vida (alimentos, água, ar…)!
Define-se Biodiversidade como a variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens, incluindo os ecossistemas terrestres e marinhos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte.
São muitas as ameaças que provocam a degradação e a destruição dos habitats:
Fonte: http://jornalreticencias.wordpress.com/2010/01/14/2010-ano-internacional-da-biodiversidade/
Espécie e gênero
Espécie é o conjunto de indivíduos semelhantes que podem cruzar-se entre si, gerando descendentes férteis.Para entender bem esta definição, veja o exemplo do cavalo e da égua. Eles podem cruzar-se e dão origem a um descendente fértil, isto é, que também pode originar descendentes. Por isso, eles são da mesma espécie.
Do cruzamento de um jumento com uma égua nascerá um burro (macho) ou uma mula (fêmea). Estes animais serão estéreis, isto é, não podem dar origem a descendentes. Portanto o cavalo (e a égua) e o jumento são de espécies diferentes.
Espécies mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras formam um gênero.
Os cães e os lobos são parentes próximos e também muito semelhantes. Assim, todos esses animais foram classificados no gênero Canis.
Com as noções de gênero e espécie, o cientista sueco Carlos Lineu (1707 - 1778) classificou todos os seres vivos até então conhecidos. Para isso, empregou sempre duas palavras para dar nome a eles.
O nome científico deve estar destacado do texto de alguma maneira para facilitar a sa identificação. Isso pdoe ser feito com letras em negrito, em itálico ou sublinhadas.
Lineu chamou o cão, por exemplo, de Canis familiaris e o lobo de Canis lupus. Observe que a primeira palavra é escrita sempre em maiúscula e a segunda em minúscula.
A expressão formada da primeira palavra (Canis) mais a segunda (familiaris ou lupus) representa a espécie a que pertence o animal. Assim, Canis, é o nome do gênero ao qual pertencem, que é o mesmo para o cão e para o lobo. Ou seja, cão e lobo são do mesmo gênero, mas de espécies diferentes.
O homem pertence à espécie Homo sapiens.
Esses animais tem várias semelhanças e normalmente se nutrem apenas de carne - daí o nome da ordem. Mas os ursos fazem parte da ordem carnívora e também se alimentam de mel e de frutas e o cão doméstico, come também outros tipos de alimento, além de carne.
A característica mais marcante dessa classe é a presença de glândulas mamárias, que nas fêmeas são desenvolvidas e produzem o leite que alimenta os filhotes.
Esses animais são semelhantes porque possuem, na fase de embrião, uma estrutura chamada notocorda, com função de sustentação. A notocorda pode desaparecer ou não. Nos animais que possuem vértebras (vertebrados), como os seres humanos, a notocorda desaparece durante o desenvolvimento embrionário. Em seu lugar forma-se a coluna vertebral.
Os animais são semelhantes porque são pluricelulares, heterotróficos e tem tecidos especializados.
Todos os seres vivos que se locomovem e são heterotróficos seriam animais;
Todos os seres que não se locomovem e que apresentam clorofila seriam vegetais.
Em muitos casos, essas características podem ser facilmente observadas. As girafas são animais porque se movimentam - anda, corre, mexe a cabeça para procurar alimento e a árvore e o capim são vegetais porque são fixos e tem clorofila (são verdes).
Em outros seres vivos, porém, as diferenças não são tão claras.
Os cogumelos não tem clorofila e não se locomovem. Portanto, não são animais nem vegetais;
Com o desenvolvimento do microscópio, descobriam-se microorganismos que não tinham características de vegetal nem de animal ou tinham características dos dois grupos, dificultando a sua classificação. Um bom exemplo disso é a euglena. Ela possui clorofila e se locomove. Trata-se de um vegetal ou animal?
A partir de 1969, então, os cientistas estabeleceram um novo sistema de classificação, agrupando os seres vivos em cinco reinos. São eles:
Reino da moneras (ou reino Monera) - Engloba todos os seres unicelulares e procariontes, isto é, que não possuem núcleo individualizado por uma membrana em suas células; o material genético desses seres encontra-se disperso no citoplasma. São as bactérias e as cianofíceas (também chamadas de cianobactérias e de algas azuis);
Reino dos protistas (ou reino Protista) - É formado somente por seres unicelulares e eucariontes, isto é, que possuem núcleo individualizado pro uma membrana. São os protozoários e as algas unicelulares eucariontes;
Reino dos fungos (ou reino Fungi) - Engloba seres vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos; suas células possuem parede celular;
Reino das plantas ou dos vegetais (ou reino Plantae ou Metaphyta) - Engloba todas as plantas. Esses seres são pluricelulares, autotróficos e possuem tecidos especializados;
Reino dos animais (ou reino Animalia ou Metazoa) - Engloba todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados. Suas células são possuem parede celular.
Curiosidade => O lobo-da-tasmânia, animal que parece um lobo ou um cão, é encontrado na Austrália e desempenha atividades e funções em seu ambiente semelhantes às dos lobos e cães de outras regiões do planeta.
No passado, os taxonomistas - cientistas que estudam a evolução e a classificação dos seres vivos -, considerando as características externas desse animal, pensavam que ele fosse parente próximo dos lobos e cães.
Estudando o desenvolvimento embrionário e outras características do lobo-da-tasmânia, os taxonomistas modernos perceberam que o animal possui uma bolsa especial que abriga os filhotes ainda na forma de feto e que lhes dá proteção e os alimenta. Constataram, então, que o lobo-da-tasmânia é mais aparentado com gambás e cangurus. Ele é um marsupial.
Fonte: clickbios.vilabol.uol.com.br
Do cruzamento de um jumento com uma égua nascerá um burro (macho) ou uma mula (fêmea). Estes animais serão estéreis, isto é, não podem dar origem a descendentes. Portanto o cavalo (e a égua) e o jumento são de espécies diferentes.
Espécies mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras formam um gênero.
Os cães e os lobos são parentes próximos e também muito semelhantes. Assim, todos esses animais foram classificados no gênero Canis.
Com as noções de gênero e espécie, o cientista sueco Carlos Lineu (1707 - 1778) classificou todos os seres vivos até então conhecidos. Para isso, empregou sempre duas palavras para dar nome a eles.
Nome científico
As duas palavras do nome científico são escritas no idioma latim. Essa língua, usava pelos antigos romanos, foi escolhida por ser um idioma morto, ou seja, ninguém mais o utiliza no dia a dia. Os idiomas em uso geralmente sofrem alterações, trazendo mais de um significado para uma determinada palavra. Outra vantagem de utilizar um idioma universal científico seria o fato de os seres vivos descritos em trabalhos científicos serem identificados por um pesquisador em qualquer parte do planeta, seja ele chinês, alemão, português, brasileiro ou finlandês.O nome científico deve estar destacado do texto de alguma maneira para facilitar a sa identificação. Isso pdoe ser feito com letras em negrito, em itálico ou sublinhadas.
Lineu chamou o cão, por exemplo, de Canis familiaris e o lobo de Canis lupus. Observe que a primeira palavra é escrita sempre em maiúscula e a segunda em minúscula.
A expressão formada da primeira palavra (Canis) mais a segunda (familiaris ou lupus) representa a espécie a que pertence o animal. Assim, Canis, é o nome do gênero ao qual pertencem, que é o mesmo para o cão e para o lobo. Ou seja, cão e lobo são do mesmo gênero, mas de espécies diferentes.
O homem pertence à espécie Homo sapiens.
Gêneros podem ser agrupados e formar uma família
O conjunto de gêneros mais aparentados entre si do que com quaisquer outros forma a família. Assim, o cão (Canis familiaris) e animais aparentados a ele, como, por exemplo, o lobo (Canis lupus) e a raposa (Vulpes vulpes) fazem parte da família dos canídeos (Canidae).Famílias podem ser agrupadas e formar uma ordem
O conjunto de famílias mais aparentadas entre si forma uma ordem. Assim o cão, o lobo e a raposa (da família dos canídeos) e o tigre (da família dos felídeos - Felidae) fazem parte da ordem dos carnívoros (Carnivora).Esses animais tem várias semelhanças e normalmente se nutrem apenas de carne - daí o nome da ordem. Mas os ursos fazem parte da ordem carnívora e também se alimentam de mel e de frutas e o cão doméstico, come também outros tipos de alimento, além de carne.
Ordens podem ser agrupadas e formar uma classe
Um conjunto de ordens mais aparentadas entre si forma uma classe. Assim a raposa (da ordem dos carnívoros), o rato (da ordem dos roedores - Rodentia), o macaco e os seres humanos (da ordem dos primatas - Primates) e o coelho (da ordem dos lagomorfos - Lagomorpha) fazem parte da classe dos mamíferos - Mammalia).A característica mais marcante dessa classe é a presença de glândulas mamárias, que nas fêmeas são desenvolvidas e produzem o leite que alimenta os filhotes.
Classes podem ser agrupadas e formar um filo
O conjunto de classes mais aparentadas entre si forma um filo. Assim, o boi (da classe dos mamíferos), a galinha (da classe das Aves - Aves), a tainha (da classe dos peixes - Osteichthyes), o sapo (da classe dos anfíbios - Amphibia) e a cobra (da classe dos répteis - Reptilia) fazem parte do filo dos cordados (Chordata).Esses animais são semelhantes porque possuem, na fase de embrião, uma estrutura chamada notocorda, com função de sustentação. A notocorda pode desaparecer ou não. Nos animais que possuem vértebras (vertebrados), como os seres humanos, a notocorda desaparece durante o desenvolvimento embrionário. Em seu lugar forma-se a coluna vertebral.
Filos podem ser agrupados e formar um reino
O conjunto de filos mais aparentados entre si forma um reino. Assim, o filo dos cordados e todos os outros filos de animais formam o reino dos animais (Animalia).Os animais são semelhantes porque são pluricelulares, heterotróficos e tem tecidos especializados.
Os cinco grandes reinos
Durante muitos séculos os seres vivos foram classificados em apenas dois reinos: animal e vegetal. Para fazer esta classificação os cientistas levaram em consideração dois critérios:
Todos os seres vivos que se locomovem e são heterotróficos seriam animais;
Todos os seres que não se locomovem e que apresentam clorofila seriam vegetais.
Em muitos casos, essas características podem ser facilmente observadas. As girafas são animais porque se movimentam - anda, corre, mexe a cabeça para procurar alimento e a árvore e o capim são vegetais porque são fixos e tem clorofila (são verdes).
Em outros seres vivos, porém, as diferenças não são tão claras.
Os cogumelos não tem clorofila e não se locomovem. Portanto, não são animais nem vegetais;
Com o desenvolvimento do microscópio, descobriam-se microorganismos que não tinham características de vegetal nem de animal ou tinham características dos dois grupos, dificultando a sua classificação. Um bom exemplo disso é a euglena. Ela possui clorofila e se locomove. Trata-se de um vegetal ou animal?
A partir de 1969, então, os cientistas estabeleceram um novo sistema de classificação, agrupando os seres vivos em cinco reinos. São eles:
Reino da moneras (ou reino Monera) - Engloba todos os seres unicelulares e procariontes, isto é, que não possuem núcleo individualizado por uma membrana em suas células; o material genético desses seres encontra-se disperso no citoplasma. São as bactérias e as cianofíceas (também chamadas de cianobactérias e de algas azuis);
Reino dos protistas (ou reino Protista) - É formado somente por seres unicelulares e eucariontes, isto é, que possuem núcleo individualizado pro uma membrana. São os protozoários e as algas unicelulares eucariontes;
Reino dos fungos (ou reino Fungi) - Engloba seres vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos; suas células possuem parede celular;
Reino das plantas ou dos vegetais (ou reino Plantae ou Metaphyta) - Engloba todas as plantas. Esses seres são pluricelulares, autotróficos e possuem tecidos especializados;
Reino dos animais (ou reino Animalia ou Metazoa) - Engloba todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados. Suas células são possuem parede celular.
Curiosidade => O lobo-da-tasmânia, animal que parece um lobo ou um cão, é encontrado na Austrália e desempenha atividades e funções em seu ambiente semelhantes às dos lobos e cães de outras regiões do planeta.
No passado, os taxonomistas - cientistas que estudam a evolução e a classificação dos seres vivos -, considerando as características externas desse animal, pensavam que ele fosse parente próximo dos lobos e cães.
Estudando o desenvolvimento embrionário e outras características do lobo-da-tasmânia, os taxonomistas modernos perceberam que o animal possui uma bolsa especial que abriga os filhotes ainda na forma de feto e que lhes dá proteção e os alimenta. Constataram, então, que o lobo-da-tasmânia é mais aparentado com gambás e cangurus. Ele é um marsupial.
Fonte: clickbios.vilabol.uol.com.br
Sobre a biodiversidade da Terra, podemos destacar o seguinte:
Alguns deles são domesticados, outros estão próximos - no zoológico -, árvores e plantas estão em todo lugar: avenidas, jardins, parques, vasos, etc; Há seres vivos que você conhece somente pro meio de filmes ou de revistas; Existem outros seres vivos na Terra que nem os cientistas e pesquisadores ainda conhecem. Alguns especialistas estimam que existam entre cinco e trinta milhões de espécies de seres vivos na Terra, mas apenas cerca de um milhão e quatrocentas mil são conhecidas neste início de século XXI.
É muito difícil estudar isoladamente todos os seres vivos conhecidos na Terra. Saber como eles são, onde se abrigam, como se reproduzem, por exemplo, não é uma tarefa fácil.
Na tentativa de entender melhor a evolução dos grupos de seres vivos e suas relações de parentesco, os cientistas fazem a sua classificação. Classificar é agrupar, formar grupos, obedecendo a determinados critérios. Exemplos: Grupo dos macacos (macaco-aranha, sagüi, bugio, etc.); Grupo dos pássaros (curió, canário, pardal, beija-flor, etc.); Grupo dos cães (pequinês, yorkshire terrier, perdigueiro, pastor alemão, etc).
Classificação dos seres vivos:
É muito difícil estudar isoladamente todos os seres vivos conhecidos na Terra. Saber como eles são, onde se abrigam, como se reproduzem, por exemplo, não é uma tarefa fácil.
Na tentativa de entender melhor a evolução dos grupos de seres vivos e suas relações de parentesco, os cientistas fazem a sua classificação. Classificar é agrupar, formar grupos, obedecendo a determinados critérios. Exemplos: Grupo dos macacos (macaco-aranha, sagüi, bugio, etc.); Grupo dos pássaros (curió, canário, pardal, beija-flor, etc.); Grupo dos cães (pequinês, yorkshire terrier, perdigueiro, pastor alemão, etc).
Introdução a Biodiversidade
Para estudar os seres vivos existentes na Terra, desde a Antiguidade procura-se reuni-los em grupos, formados de acordo com algum critério. O lugar onde eles vivem já foi um critério de agrupamento. Assim, os seres vivos eram classificados em aéreos, aquáticos e terrestres. Outra forma de classificá-los foi considerar a sua utilidade ao homem. E então eles foram divididos em úteis, nocivos e indiferentes.
Hoje, entretanto, os seres vivos podem ser classificados com base em características tanto externas quando interna, que revelam o grau de parentesco entre eles. Mesmo técnicas de biologia molecular vem sendo utilizadas para identificar esse grau de parentesco. Os cientistas desenvolveram um sistema de classificação - universalmente aceito - e detalhado a seguir.
Com certeza, o homem não conhece todos os seres vivos que habitam a Terra, pois eles constituem uma variedade muito grande. É essa grande variedade de seres vivos existentes no nosso planeta que chamamos de biodiversidade.
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